Victória e Matheus

A história de Victoria e Matheus não começou com um encontro mágico, uma troca de olhares cinematográfica ou um raio de sol iluminando seus rostos. Começou com salgado e Coca-Cola, numa lanchonete da cidade. E, sinceramente? Melhor começo, impossível.

Era 2014 quando tudo começou. De lá pra cá, eles cresceram, evoluíram, trocaram ideias, sonhos, planos e — claro — séries, livros, filmes, jogos, passeios, doramas e, lógico, muita comida.

Victoria, a mais prática (e menos romântica) da dupla, foi aos poucos fisgada por romances de época, livros que fazem suspirar e doramas com trilhas sonoras de fazer chorar.

Matheus, o romântico oficial, foi fisgado pelos videogames… e pela Victória, claro.

Mas entre livros e controles, eles construíram o próprio mundo.

Um mundo onde Matheus virou o porto seguro dela. O abraço dele desacelera tudo: É como o barulhinho da chuva no telhado, o som das ondas do mar quebrando de leve, o vento dançando nas folhas da floresta. Um tipo de paz que não dá pra explicar. Só sentir.

E, pra ele, Victória é essa mistura improvável e encantadora: Meiga mesmo quando tenta fingir que não é, prática, mas com o coração mole nas pequenas demonstrações de carinho. É apoio nas decisões, companhia nos dias difíceis e força silenciosa nos recomeços. É parceira de vida. Alguém em quem ele confia de olhos fechados.

E os dois têm a certeza de que o melhor das suas vidas começa agora.